ARTIGO
ELEIÇÕES FCX/2010: EXPECTATIVA DE MUDANÇAS
Por: Antônio Bezerra - Diretor Técnico da FCX
Por: Antônio Bezerra - Diretor Técnico da FCX
Representatividade, participação, ânsia de renovação, maturidade de decisões. Na dinâmica da vida, várias coisas acontecem simultaneamente.
Usar isoladamente ou tão somente qualquer dos termos acima para definir as eleições da FCX 2010 seria limitá-la, porque havia uma diversidade de fatores que exigia novo roteiro, mudança do ângulo de visão das tomadas e atores distintos aos olhos do espectador. Vamos, contudo, trabalhar apenas esses conceitos.
Em nossa percepção apenas o que acontece à nossa volta, de forma diferenciada, é capaz de despertar a atenção. A presença, in loco, de oito representantes de entidades no processo eletivo da FCX, demonstrou de imediato, a importância do evento. Pessoas se deslocando de pontos distantes do estado com a finalidade de participar de um pleito, apontava algo que feria o cotidiano: havia uma possibilidade de tornar-se visível, uma oportunidade para o reconhecimento da identidade, uma chance de espelhamento frente aos iguais.
Não bastava, porém, fazer-se presente, era necessário fazer-se ouvir, manifestar-se, porque identidade demarca fronteiras, configura processos que nos classificam e nos normalizam como indivíduos. E assim se deu, o verbo tornou-se carne. Através de palavras homens ressurgiram, loas foram tecidas e feridas foram expostas.
O sentimento de renovação era tão latente, que ambas as candidaturas convergiam para reformulações estatutárias e regimentais, novos sistemas de gestão que permitam autonomia institucional e maior participação daqueles a quem representam os interesses. Havia uma distinção de forma, não de conteúdo. E uma demonstração inequívoca do esgotamento do modelo vigente.
A condução do trâmite eletivo, o posicionamento resoluto e soberano da Assembléia em ratificar e retificar processos, a forma respeitosa e carinhosa que marcou o reencontro de amigos que trabalham um bem comum, apesar de diferentemente posicionados, evidenciou um corpo vivo e mutável, voltado para um maior discernimento na tomada de decisões. A aceitação dos resultados e o compromisso de permanência na frente de trabalho como mais um a somar, refletiu a maturidade de quem sabe que caminhamos melhor quando caminhamos juntos.
Tive a nobre função de secretariar a Assembléia Geral Ordinária para as eleições dos poderes da Federação Cearense de Xadrez, biênio 2011/2012, trabalho magistralmente conduzido pelo professor Ari Maia. Em frentes opostas José Soares Neto e Nailton Marques. Na linha de decisão: AEEC, Aracati, Canindé, Itapiúna, Lance 23 (fortemente representado) e Pacatuba preferiram Nailton. Barbalha, Juazeiro do Norte, Limoeiro e Quixadá, optaram por Soares. 6 a 4, pró-Nailton. 10 a 0 pró-xadrez.
Usar isoladamente ou tão somente qualquer dos termos acima para definir as eleições da FCX 2010 seria limitá-la, porque havia uma diversidade de fatores que exigia novo roteiro, mudança do ângulo de visão das tomadas e atores distintos aos olhos do espectador. Vamos, contudo, trabalhar apenas esses conceitos.
Em nossa percepção apenas o que acontece à nossa volta, de forma diferenciada, é capaz de despertar a atenção. A presença, in loco, de oito representantes de entidades no processo eletivo da FCX, demonstrou de imediato, a importância do evento. Pessoas se deslocando de pontos distantes do estado com a finalidade de participar de um pleito, apontava algo que feria o cotidiano: havia uma possibilidade de tornar-se visível, uma oportunidade para o reconhecimento da identidade, uma chance de espelhamento frente aos iguais.
Não bastava, porém, fazer-se presente, era necessário fazer-se ouvir, manifestar-se, porque identidade demarca fronteiras, configura processos que nos classificam e nos normalizam como indivíduos. E assim se deu, o verbo tornou-se carne. Através de palavras homens ressurgiram, loas foram tecidas e feridas foram expostas.
O sentimento de renovação era tão latente, que ambas as candidaturas convergiam para reformulações estatutárias e regimentais, novos sistemas de gestão que permitam autonomia institucional e maior participação daqueles a quem representam os interesses. Havia uma distinção de forma, não de conteúdo. E uma demonstração inequívoca do esgotamento do modelo vigente.
A condução do trâmite eletivo, o posicionamento resoluto e soberano da Assembléia em ratificar e retificar processos, a forma respeitosa e carinhosa que marcou o reencontro de amigos que trabalham um bem comum, apesar de diferentemente posicionados, evidenciou um corpo vivo e mutável, voltado para um maior discernimento na tomada de decisões. A aceitação dos resultados e o compromisso de permanência na frente de trabalho como mais um a somar, refletiu a maturidade de quem sabe que caminhamos melhor quando caminhamos juntos.
Tive a nobre função de secretariar a Assembléia Geral Ordinária para as eleições dos poderes da Federação Cearense de Xadrez, biênio 2011/2012, trabalho magistralmente conduzido pelo professor Ari Maia. Em frentes opostas José Soares Neto e Nailton Marques. Na linha de decisão: AEEC, Aracati, Canindé, Itapiúna, Lance 23 (fortemente representado) e Pacatuba preferiram Nailton. Barbalha, Juazeiro do Norte, Limoeiro e Quixadá, optaram por Soares. 6 a 4, pró-Nailton. 10 a 0 pró-xadrez.
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